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quarta-feira, 14 de julho de 2010

INCOMPETÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL CONCURSADO

 

Hoje por ser administrador e cidadão, não consigo deixar de analisar este tema de forma humana, cidadão e em seu aspecto profissional. Este tema é muito polêmico para uns e uma carapuça para outros que se tornaram concursados em milhares de órgãos públicos municipais.
O fato é que todo concursando busca ter estabilidade e busca isso por meio de concurso publico. A verdade é que muitas vezes estas provas são manipuladas, ou selecionam pessoas que não tem perfil para ocupar os cargos existentes dentro da instituição, gerando assim funcionários que ficam a mercê de favores políticos para recolocação, a posição política na qual são obrigados a se agarrar para passar pelo período probatório. Deste modo gera-se o apadrinhamento político que defendido por vereadores fazem negociatas mediante os votos de posição favorável ao executivo e fazendo com que isto acabe por prejudicar os mais interessados que é a população.
Muitos destes funcionários sofrem com o fator de não serem qualificados e de o poder no qual trabalham, não disporem de capacitação para estes servidores e com o tempo começam a perder seu interesse em trabalhar com qualidade, pois não têm benefícios, o salário fica sempre congelado e estagnado gerando o status quo, ou seja, a falta de ascendência profissional, o baixo salário, e em muitos casos o simples fato da pessoa não merecer estar em determinada situação, visto que somente uma prova de conhecimentos gerais não é o bastante para se comprovar a competência deste indivíduo.
Em decorrência de tantos problemas ainda encontramos pessoas que se sentem insatisfeitas com sigo mesmo e vão para o trabalho para aliviar sua tensão, e os munícipes que precisam e devem receber um atendimento e serviços de qualidade ficam nas mãos de pessoas sem o mínimo de respeito, pois lutaram para conseguir uma vaga e estabilidade e quando conseguem se agarram ao fato de não poderem ser demitidos como qualquer outro funcionário protegido pela CLT. Essa decisão fica mais difícil por ser sempre pautada pelo fator político, visto que estes funcionários acham que nunca erram que o problema é sempre do outro e se o executivo agir é por perseguição política. Mas, a verdade é que muitas vezes estes servidores que agem de forma política, defendendo seu lado com a incompetência e não tentam trabalhar com seriedade para merecer o respeito, o reconhecimento que se ganha com trabalho sério e de qualidade e não com posição política.
Estes funcionários geralmente são mal humorados, fica a maior parte do tempo à toa, são teimosos e bons de lábia, pois conseguem sempre enrolar todos envolvidos no processo. Para isso se torna necessário uma política de combate a este tipo de ação mal intencionada, como por exemplo, a criação de uma ouvidoria municipal defendida em um projeto que enviei a câmara de meu município para ser implantada de forma a coletar informações e ajudar o poder público lidar com estes desafetos e pessoas que não trabalham em equipe ou que visam à melhoria dos municípios que os pagam. Há diversas formas de lidar com estes problemas, mas para isso seria necessário implantar uma gestão Profissional no lugar da política.
Exemplos:

Implantar sistema de ponto eletrônico.

Controles de faltas.

Chefes com autoridade e vontade política e administrativa.

Capacitar às equipes.

Mostrar que horas de trabalho e horário de trabalho não são iguais.

Deixar bem claro as regras do jogo e suas obrigações, deveres e benefícios.

Porém, em muitos casos o que realmente falta é boa vontade, vontade de fazer e em muitos casos falta de liderança. Mais se vale a pena dizer quem realmente erra é a população que não procura saber seus direitos e que quando forem mal atendidos devem procurar o protocolo do órgão público de seu município e enviar um ofício para o secretário responsável pelo setor, e com cópia para o prefeito e realizar o mesmo processo junto ao poder legislativo. Assim, quem sabe começaremos a mudar esta situação em vez de cruzarmos os braços e termos que trabalhar o dia todo para sustentar pessoas que não estão nem ai para nós, os verdadeiros cidadãos.

 

Por: Erick de Assis Martins
Adm. CRA/ES 13.504
Membro da Transparência
Capixaba

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