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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Publicidade Devassa

O Conar, Conselho de Autorregulamentação Publicitária, instaurou três processos contra a campanha publicitária promovida pela Schincariol, da cerveja Devassa. Na campanha Paris Hilton aparece em um micro-vestido sendo fotografada por um voyeur, em poses provocativas com apelo sexual.
O objetivo da publicidade foi o de associar a conduta da personagem ao nome da cerveja.
A publicidade de bebidas alcoólicas, assim como a de medicamentos e terapias encontra limites no art. 220, §4° da Constituição Federal. O mesmo dispositivo que consagra a liberdade de manifestação de pensamento, impõe limites a essa liberdade ao prever que os consumidores devem ser advertidos sobre os malefícios decorrente do consumo e do uso de certos produtos.
Existe, inclusive, até um movimento para, a exemplo do que ocorreu com o cigarro, proibir a publicidade de bebidas alcoólicas, sendo que as agências de publicidade, com medo de perder esse grande filão, estão promovendo campanhas contrárias a essa iniciativa.
Não é de hoje que campanhas publicitárias, principalmente de cerveja, utilizam-se da sensualidade feminina. Gotas de suor escorrem por corpos esculturais, festas na praia mostram curvas de todos os tipos, enfim, a atenção dos consumidores é obtida por meio desse apelo erótico e o produto acaba sendo vendido de forma velada.
O art. 37, §2° do CDC proíbe a publicidade abusiva, que é aquela que afronta valores próprios do ser humano, que instiga o medo, a superstição, que desrespeita valores ambientais, que induz o consumidor a se comportar de forma prejudicial à sua saúde e segurança, etc..
Campanhas publicitárias que se utilizam da nudez e da sensualidade femininas para vender produtos são abusivas, porque colocam as mulheres em situação vexatória e incitam comportamentos depreciativos contra elas. Quando a mulher é vista como objeto, como acontece nesse tipo de publicidade, inúmeros problemas sociais são desencadeados. Ocorre um aumento significativo dos casos de violência, o que é cientificamente comprovado.
A proibição da publicidade de bebidas alcoólicas não pode ser entendida como forma de censura, já que a própria Constituição Federal estabelece limites para a sua veiculação. Ainda que a proibição total talvez não seja o melhor caminho, está mais do que na hora de vetar a exposição da sensualidade e da nudez, em geral, e também o apelo sexual nas publicidades, até porque isso afronta a moral, os bons costumes e é contra o que todos procuram que é uma programação televisiva de qualidade.
Campanhas publicitárias como essa só trazem prejuízos. Esperamos que o Conar suste a sua veiculação.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CONSUMIDORES COM DÍVIDAS BANCÁRIAS: PORTABILIDADE DE CRÉDITOS PERMITE A CONSUMIDOR NEGOCIAR TAXAS

Consumidores com dívidas acumuladas têm uma forte aliada para renegociar os créditos adquiridos em financiamentos, cheque especial, cartões de crédito, crediários e simples empréstimos. A portabilidade de crédito, regulamentada desde dezembro de 2006, já permitiu a transferência de dívidas de bancos ou financeiras – sem custos tributários e de transferência bancária – de cerca de 1,7 milhão de clientes, segundo o Banco Central (BC).
No entanto, a autoridade monetária ressalta que nem sempre a troca de instituição é um resultado positivo. Com a medida, os bancos se tornaram mais flexíveis para rediscutir juros e oferecer condições mais atrativas para manter os clientes.
O professor de finanças pessoais da Fundação Getulio Vargas (FGV) Samy Dana acredita que é possível que uma dívida com taxa de juros de 10% se transforme em 3% dependendo da negociação com os bancos. De acordo com ele, apesar da Selic estar fixada em 9,5%, débitos com cartão de crédito e outras dívidas chegam a apresentar juros de mais de 200% ao ano.
– Os clientes devem ficar atentos às taxas e pesquisar sempre pelas melhores condições. A portabilidade surgiu para que as pessoas não fiquem presas em determinadas situações em bancos e tenham mais uma ferramenta de negociação – destaca Dana.
Ao migrar para um banco com juros menores, é preciso primeiro que a instituição aceite quitá-la na credora original. Depois disso, o cliente deve procurar o banco atual para que ele envie seus dados cadastrais para o novo financiador. O BC informa que nenhum banco é obrigado a oferecer crédito ao cliente de outro banco e que ele não pode estimular uma operação de crédito se o cliente, por exemplo, não preencher as características de bom pagador ou baixo risco.
A partir daí a instituição avalia o histórico do cliente para confirmar a operação. Se for positivo, o devedor passa a pagar as parcelas para o novo banco. Cobranças de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e Transferência Eletrônica Disponível (TED) para a portabilidade não são permitidas pelo BC.
Economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim explica que a medida foi adotada para aumentar a concorrência de crédito no mercado. Mas não é muito divulgada, nem uma tarefa simples.
– O consumidor deve ter muito cuidado e consultar pessoas próximas com algum conhecimento em matemática financeira, para avaliar se, de fato, vale a pena – avalia Amorim. – Os bancos podem propor venda de outros serviços e tarifas não autorizadas, sem conhecimento do consumidor, o que pode encarecer o crédito e põe a perder a vantagem da taxa de juros menor.
Segundo Amorim, a resolução prevê que, ao identificar uma taxa de juros mais interessante no mercado, o consumidor pode procurar o banco, fazer uma simulação e verificar as condições que ele oferece. A partir daí, deve procurar o banco onde contraiu o empréstimo anteriormente e informar que deseja fazer a troca. Ao conceder um empréstimo, todo banco é obrigado a apresentar o Custo Efetivo Total (CET), planilha com todas as taxas, juros e tarifas cobradas.
Nesse caso, o banco liquidará a operação antecipadamente e transferirá os recursos, passando a vigorar as condições contratuais e taxas do segundo banco. A transação será realizada entre os bancos e o consumidor, que não deverá pagar nada pela operação.
O professor de macroeconomia do Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais (Ibmec) Gilberto Braga lembra que independentemente da portabilidade, os consumidores devem saber que sempre há a possibilidade de conversar sobre dívidas adquiridas. Segundo ele, a falta de informações cria barreiras problemáticas para os consumidores.
– Os clientes devem procurar também concentrar as dívidas em uma instituição só. Ao migrar de banco, juntar as diversos empréstimos em uma só conta – aconselha Braga.
Este ano, mais de 82.800 pessoas fizeram a portabilidade, cerca de 85% a mais que no mesmo período do ano passado.
Além da portabilidade de crédito, existem também a portabilidade de cadastro e de salário. A primeira é quando o cliente do banco transfere suas informações cadastrais para outra instituição; a de salário, quando o cliente do banco transfere o crédito ou recebimento de vencimento de um banco para outro.

INSS REGISTRA QUEDA DE 32% NO CONSIGNADO

Aposentados e pensionistas tomam menos financiamentos com desconto em folha. Operações com cartões também caem.

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão pegando menos crédito. Em abril, segundo dados divulgados pela Previdência Social, as operações de crédito com desconto em folha somaram R$ 2,04 bilhões contra R$ 3,03 bilhões realizadas em abril de 2009, uma queda de 32,61%. No acumulado do ano, no entanto, o volume de operações cresceu 30,08%. Elas somavam R$ 6,23 bilhões no período de janeiro a abril de 2009 e passaram para R$ 8,91 bilhões no mesmo período deste ano.
Segundo o INSS, abril do ano passado foi um ponto fora da curva. Em março, devido à crise econômica mundial, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu que os segurados poderiam voltar a utilizar a margem consignável de 30% para obter o crédito pessoal, com desconto em folha. A medida foi implementada em abril, o que provocou uma elevação sem precedentes desse tipo de crédito. Até março, a margem consignável estava em 20%, com os restantes 10% podendo ser contratados via cartão de crédito, o que encarecia as operações. A taxa máxima para o empréstimo pessoal com desconto em folha é de 2,34% ao mês, enquanto que, no cartão, pode ser cobrado até 3,36% ao mês.
Para o INSS, foi essa modificação que provocou a elevação do crédito em abril de 2009. “A medida foi adotada justamente no meio da crise, quando os segurados estavam demandando mais crédito”, explicou um técnico. Ele disse que, a partir de abril, as operações recuaram, voltando depois ao nível normal de crescimento mensal sem explosão. O INSS não acredita que os aposentados e pensionistas já tenham atingido o nível máximo de endividamento. “Ainda há espaço para o crescimento do crédito, inclusive mediante o refinanciamento das operações já contratadas”, observou.

Salários
Já as operações feitas com cartão, por serem mais caras, estão em queda livre desde abril do ano passado. Naquele mês, estas operações somaram R$ 70,28 milhões — em abril último eles foram apenas de R$ 8,28 milhões. A queda na utilização do cartão foi de 88,2%. Em abril, mais da metade dos recursos disponibilizados pelos bancos foi contratada pelos segurados que ganham até um salário mínimo de benefício por mês. Juntos, eles pegaram R$ 1,12 bilhão. Individualmente, esses segurados de baixa renda contrataram empréstimos da ordem de R$ 1.995,00.
Os aposentados na faixa salarial de um a três salários mínimos contrataram empréstimo com valor médio de R$ 2.789,00. O financiamento médio dos segurados que recebem acima de três salários mínimos foi de R$ 4.867,00. A maioria dos parcelamentos foi feita por um prazo entre 49 e 60 meses. Cerca de um terço das operações foi feita por segurados na faixa etária entre 60 e 69 anos

asfalto

POLUIÇÃO - DEPÓSITO DE PAPELÃO AS MARGENS DO RIO

4 – PDM- NÃO É PROBLEMA

3 - PDM - UM PROBLEMA OU SOLUÇÃO PARA O MUNICÍPIO

6 - PDM - PREFEITURA PODERÁ CRIAR NÚCLEO DE ATENDIMENTO

5 - ALVARÁ - EMPRESÁRIOS E COMERCIANTES SOFREM COM A BUROCRACIA E SAEM PREJUDICADOS

PRAÇA DO GINÁSIO SEM ILUMINAÇÃO

DESCASO - LABORATORIO DE ANALISE DE SOLO DESATIVADO

MORADORES DO QUILOMBO DENUNCIAM PROBLEMAS COM LIXO

MORADORES DO QUILOMBO DENUNCIAM PROBLEMAS COM CALÇAMENTO

BURACOS - MORADORES INDIGNADOS - MORADOR QUE CAIU DE MOTO SAI PREJUDICADO

PREFEITURA É RESPONSAVEL PELO FUNCIONAMENTO NO LABORATORIO

ANALISE DE SOLO - DE QUEM FOI A IDEIA DE CRIAR O LABORATORIO

CASO CEMITÉRIO - PROCESSO ADMINISTRATIVO

LEIS DE TRANSITO NÃO SÃO CUMPRIDAS EM IÚNA

CRANIO E OSSOS EXPOSTOS NO CEMITÉRIO DE IÚNA

CASO CEMITÉRIO - procurador geral do municipio fala sobre código de postura